A Terapia Metatrônica é o caminho para acessar e reorganizar os códigos internos da nossa mente, ajudando a liberar padrões antigos e ampliar a forma como percebemos a vida.
O trabalho aqui é primordialmente auxiliar a desconstruir comportamentos artificiais derivados de uma personalidade adoecida, forjada à partir de traumas, padrões sociais, culturais e familiares de aprisionamento e assim transformá-los, criando novas formas de viver de uma maneira mais livre e saudável, ancorando a expressão verdadeira em sua Experiência Puro Ser.
O termo Metatrônica é composto por duas dimensões:
Meta
não no sentido apenas de um campo que está “além”, mas que está em suspensão, que está no gesto de elevar-se acima do imediato para acessar a consciência reflexiva de si mesmo. Meta é o movimento que abre o campo da autopercepção reflexiva, permitindo que a consciência se torne testemunha de seus próprios padrões e circuitos.
Trônica
representa o circuito, a condução e a ordenação da energia. É a trama que organiza os fluxos informacionais e vibracionais, sustentando a vida em sua coerência íntima através do campo da inteligência viva da estrutura maior.
Assim, Metatrônica significa a autoconsciência reflexiva da estrutura de luz: um desvelar através da lucidez da estrutura energética que somos, que revela como nossa linguagem interna modela o que chamamos de real, e como podemos reestruturá-la para viver em estados mais amplos de clareza e presença. Para facilitar a expressão do Eu Superior, estabilizando nosso centro cardíaco, a quarta dimensão, para sustentarmos a virada mística da quinta, na Expressão Divina de nossa iluminação.
Todos os padrões que nos limitam podem ser transformados, mas primeiro é necessário que eles sejam reconhecidos. Assim, através da magia arcana da Ciência de Luz Metatrônica somos colocados face a face com o espelho de nossa alma, onde temos a oportunidade de nos conhecer verdadeiramente, em nossas feiuras mais sombrias até as pérolas de brilho radiante de nosso Espírito. Assim, um novo campo se abre, nele, é possível então diluir as máscaras implantadas pelo medo da sobrevivência e sustentadas no campo dos jogos psicológicos, para começar a nutrir um corpo vivo da presença do Eu Superior onde a imortalidade da alma abre espaço para um templo interior de paz inquebrantável.
Por meio da Terapia Metatrônica, aprende-se a ampliar a compreensão dos códigos de luz.
A estrutura do real é refletida em cada pessoa como um campo de dados e arquétipos vivos. Gerando campos complexos de narrativas míticas interiores que sustentam a estrutura da identidade primordial. Esses campos complexos, estão por trás da personalidade artificial, construída de forma inconsciente através das condições da infância e da adolescência. Costumeiramente é aí que se fixam os caminhos neuronais e perceptivos mais arraigados na construção daquilo que chamamos de personalidade. Para exemplificar melhor, pode-se compreender que somos como um computador programado para reagir biopsicotelepaticamente de acordo com as situações que acontecem. A Terapia Metatrônica nos possibilita desprogramar o nosso sistema de sobrevivência primal e acoplar comportamentos ancorados com nossa boa essência, com a boa química que irá facilitar a expressão de nossa versão mais autêntica, espontânea e verdadeira. Ampliando nosso espaço e tempo subjetivos, revelando nosso Eu Superior através de nossa Experiência Puro Ser.
Os chakras são como janelas da percepção, por onde podemos estabilizar nosso foco de atenção para discernir uma imagem do real, que quando se torna estrutura de dados interior, chamamos de mentalidade. Aqui o objetivo é atualizar as estruturas de linguagem operativas nas 3 circuitarias da consciência básicas, os chakras da parte de baixo do corpo, onde os medos de sobrevivência mais profundos estão constelados. Quando nossa atenção ao passar por esses circuitos, fica aprisionada, a consciência tende a se fixar em labirintos de crenças limitantes e em ambientes confirmatórios da impotência diante da vida, que criam a experiência do sofrimento. Em síntese, as pessoas acabam se prendendo em enxergar a vida através de seus programas de sobrevivência instalados nesses chakras.
A Terapia Metatrônica atua justamente nesse ponto: busca facilitar a estabilização do feixe da atenção nos três primeiros chakras para que haja uma reestruturação da linguagem, dissolvendo fixações e devolvendo fluidez ao campo vital. Atuando na liberação dos programas limitadores instalados em nossas janelas da percepção inferiores. Com isso, a percepção deixa de estar aprisionada em circuitos fechados e passa a se abrir a estados mais amplos, criativos e autoconscientes.
Esse enraizamento luminoso também visa ser uma preparação para aqueles que buscam a abertura e estabilização do quarto chackra, o cardíaco, através da ativação do Mapa Galáctico e da integralização dos códigos. Um código de memória que reposiciona a consciência dentro de sua função maior no tecido cósmico. O Mapa permite o acoplamento do Eu Superior, trazendo não apenas clareza interior, mas também a força para viver a função avatárica da luz na Terra: que é a manifestação singular da missão cósmica de cada ser.
Em essência, a Terapia Metatrônica é um processo de suspensão e reorganização: suspende o olhar condicionado, revela a linguagem interior que estrutura a realidade e reorganiza os circuitos de percepção, permitindo que a vida se expresse em coerência com a matriz luminsosa original, ou seja, ela nos permite limpar a poeira do olhar caído das personalidades criadas por um sistema falido de valores do Espírito, abrindo assim, espaço para o olhar heptadimensional que se auto-observa do mais alto e pode comandar a própria vida para além das histórias de sofrimentos que viveram os nossos antepassados.
A Linguagem como Campo de Luz:
O fundamento da Metatrônica Cósmica
Na Experiência Puro Ser, a linguagem não é apenas uma ferramenta para se comunicar. Ela é um campo vivo de luz, uma inteligência sutil que organiza nossa percepção, estrutura a consciência e conecta os mundos que habitamos. Cada palavra, gesto ou silêncio inscreve uma assinatura energética na realidade, revelando a qualidade da nossa presença e intenção.
Chamamos de Membranas de Luz as estruturas que registram tudo aquilo que vivemos e expressamos. Elas funcionam como mapas-territórios sensíveis que guardam os sentimentos, escolhas e histórias de cada ser, reorganizando-se a cada instante conforme nossa consciência evolui, ou se transforma. Cada pessoa é uma dessas membranas em movimento, e está contida em membranas coletivas maiores, corpos vibracionais feito de linguagem, luz e memória.
A grande chave que sustentamos através da Experiência Puro Ser, é que para que a luz possa fluir com clareza através de nós, é preciso organizar nossos sistemas de linguagem numa estrutura mais refinada, uma linguagem viva autoconscientemente, coerente e cristalina. Isso não se alcança com esforço mental, mas com o alinhamento à natureza e ao tempo sincrônico: o ritmo cósmico que conecta tudo com tudo. Quando nos sintonizamos com esse tempo, nossa linguagem se reorganiza naturalmente. Passamos a escutar mais fundo e a falar com mais verdade.
Na base dessa reorganização está o que chamamos de Matriz Perceptiva. O sistema de decodificação que usamos para perceber e dar sentido à realidade. Essa matriz opera em Três Estados de Fase Básicos de Atenção: o literal, que descreve e localiza; o simbólico, que traduz os afetos e colore importâncias; e o mítico, que revela os padrões narrativos da vida.
Quando esses Três Estados estão integrados, e nos comunicamos, autorreflexivamente, através deles, a linguagem se torna terapêutica. Ela cura, regenera e revela. Mas, quando estamos presos apenas ao literal, nossa percepção se fragmenta. A linguagem perde força e a realidade se esvazia de sentido.
Além disso, reconhecemos que existem Dois Polos da Atenção: o autorreferencial (voltado para si) e o ecológico (voltado para o todo). O equilíbrio entre esses polos é essencial para manter a permeabilidade de nossa membrana saudável, é através deles que calibramos nossos sagrados limites.
Por isso, alfabetizar-se sincronicamente é um passo fundamental na jornada da consciência. Esse é o nome que damos ao processo de aprender a nomear o que sentimos, percebemos e intuímos através de nossa Matriz Perceptiva, com maior precisão, especialmente após passarmos por um despertar. À medida que novos véus se abrem, velhas palavras já não bastam e novos vocabulários precisam emergir.
Esse processo pode parecer confuso no início. Muitas vezes sentimos mais do que conseguimos dizer. Mas esse silêncio não é erro: é um espaço fértil. Um tempo de escuta profunda, onde a nova linguagem começa a nascer. Na Experiência Puro Ser, honramos esse intervalo. Ele é parte da travessia. E é nesse intervalo que a linguagem deixa de ser apenas forma. Ela se torna caminho. Se torna a ponte viva entre a luz que nos atravessa e o mundo que ajudamos a criar.